Resenha Elvis (2022)
Por Luiz Nunes (Fuga)
Quando você imagina Elvis, em um filme que ele não esteja contracenando. Imagina-o, em um documentário, ou ainda numa biografia, certo?
Mas dessa vez é um pouco diferente, no filme sob a direção de Baz Luhrmann, Elvis (Austin Butler) aparece sob a ótica do empresário/aproveitador do ícone, Coronel Tom Parker (Tom Hanks).
Desde a “sua descoberta”, pelo Coronel, passando por suas estratégias para tirá-lo do “colo da família” e introduzi-lo junto ao seu cast de artistas, e de alguma forma guiar seus próximos passos.
Falar sobre os melhores momentos do filme é um tanto difícil, mas podemos dizer que dos pontos altos do filme, estão:
– A narrativa pelo Coronel, trazendo imagens fantásticas da conexão com os negros, desde sua infância, onde Elvis tem seu contato com o blues, o gospel, e as expressões corporais que mais tarde seriam um diferencial, na vida do rei do rock.
– O show onde Elvis não acata as condições impostas “censura” por seu empresário, o Coronel. O colocando na sequência, na lista do serviço militar, o qual serviu na Alemanha.
– O show “especial de natal”, onde aparentemente o rei, estaria com sua popularidade em baixa, “perdendo pra Beatles” etc… e que seria um ‘upgrade’ na sua carreira.
Enfim, são tantos momentos. E lógico, “desde sempre” o filme mostra o lado “bandido” do Coronel…
Mas a gota d’água se dá, quando “Elvis” é ‘aprisionado’ em um hotel, a título de não seguir carreira internacional..
Mas, e o porquê disso? Como não deixar Elvis viajar pelo mundo?
Eu diria que a resposta, está relacionada aos detalhes que confirmam, a verdadeira intenção de um canalha.
Quanto ser verdade, deixo para vocês tirarem suas próprias conclusões, vendo o filme de aproximadamente 2h30, que conta com uma trilha sonora fantástica, muito além das músicas do rei do rock!
Sim, ia esquecendo: não deixe de prestar atenção no envolvimento de Elvis com os artistas de um certo bar, onde a “nata” do blues e logo, do rock, circulava.
Little Richard manda lembranças (rs)