Entrevista com Kiko Shred – Entre os astros do Rock N’ Roll

Entrevista com Kiko Shred – Entre os astros do Rock N’ Roll

Foto da internet.

Por Elias Scopel Liebl

Tivemos a honra de conversar com o guitarrista brazuca Kiko Shred, uma pessoa simpática que dividiu o palco com grandes nomes da cena metálica mundial. Só para citar alguns: Andre Matos, UDO, Blaze Bayley, Tim Ripper Owens, Michael Vescera, Fabio Lione… que lista! Em fevereiro, Kiko estará na cidade de Frederico Westphalen juntamente com sua banda Viper. Confira esse bate-papo descontraído e cheio de informações.

NA MIRA DO ROCK: Quando você percebeu que a música se tornou uma ocupação profissional em sua vida?

KIKO SHERD: Desde muito cedo. Comecei a dar aulas de guitarra como instrutor na escola que eu estudava. Depois vieram as bandas, shows, etc.

NMDR: Quais são suas maiores influências musicais? E quais são seus guitarristas preferidos?

KS: Gosto de vários estilos, blues, música clássica e barroca, rock e metal, é claro! Meus favoritos, Yngwie Malmsteen, Steve Vai, Joe Satriani, Reb Beach, Stevie Ray Vaughan, Brian Setzer. Os mestres dos anos 70 também: Blackmore, Page, Hendrix, Jeff Beck, poderia citar muitos nomes.

NMDR: Em 2016 tive o privilégio de assistir um show do vocalista Tim Ripper e você era o guitarrista, foi um baita show. Dos vários músicos que você conheceu e com quem dividiu o palco, quais foram os mais legais? 

KS: A relação de músico contratado para artista principal varia muito. Tem caras legais e outros nem tanto. Dessa época de sideman me dei muito bem com Doogie White, Michael Vescera, Andre Matos. Fabio Lione me parece ser um cara nota 10, pelas mensagens que trocamos. Os shows com Fabio serão nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro na Bolívia.

NMDR: Como funciona a logística da turnê e ensaios quando os vocalistas que você acompanha são de fora do país?

KS: Geralmente a banda ensaia só instrumental e o vocalista faz 1 ou 2 ensaios.

NMDR: Quais foram os discos que mudaram sua vida? E você tem eles em formato físico, costuma colecionar algum material?

KS: Tenho alguns vinis! Sem dúvida o “Rising Force” do Malmsteen. “Machine Head” do Purple e “Passion and Warfare” do Vai.

NMDR: Liste cinco shows inesquecíveis para você?

KS: Vou falar 4 que assisti e 1 que fiz. VIPER em 94 na minha cidade – meu primeiro show de Rock. Malmsteen no Olimpya em 1998. Steve Vai no G3 2004, Whitesnake e Judas Priest em 2005 e claro: VIPER No Rock in Rio 2022.

NMDR: Quais foram os desafios para compor e gravar seu disco solo, “Royal Art”, e disco o Timeless do Viper?

KS: Sempre busco ser criativo e ter uma marca registrada no meu som. Acho que esse é sempre o desafio.

NMDR: Como surgiu o convite para integrar o Viper e o que esse novo envolvimento trouxe de benefício para você? 

KS: Eu conhecia o Tiago Claro da TC7. Um dia eu perguntei se alguma banda do cast de artistas dele estava precisando de guitarrista. Ele disse que o VIPER mas logo depois disso estourou a pandemia e atrasou tudo. Mais tarde, no segundo semestre de 2021, voltei a falar com Felipe Machado e ele me convidou. Fiz o ensaio, nos demos todos super bem! Está sendo muito legal mesmo.

NMDR: Em fevereiro você estará em turnê com o Viper pelo sul, e um dos shows será no festival Na Mira do Rock na cidade de Frederico Westphalen. Você conhece a região e quais são suas expectativas para esse show?

KS: Não conheço mas conheço o estado e sei que é um lugar lindo! Não vejo a hora!

NMDR: Obrigado pelo bate-papo e pelo ótimo trabalho que você vem realizando. O espaço é todo seu.

KS: Eu que agradeço! Quem tiver interesse em estudar guitarra, pode me procurar nas redes sociais! Aulas particulares via vídeo conferência também tenho gravado o curso “Rock & Metal Techniques”. Acompanhem a agenda do VIPER que vai ser super legal esse ano! Abraços.

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