Entrevista com Maquinarios
Créditos fotografia: Rubens Silva
Por Luiz Nunes (Fuga)
Pra gente relembrar como surgiu a Maquinarios e quais foram os “maiores” momentos da banda até hoje?
Watson – Nossa história no momento recomeçou do zero, tendo em vista que a sonoridade e a proposta mudaram de forma “absurda”, mas é inegável não lembrar dos momentos de grandes feitos. Um deles que acreditamos ser um momento grandioso foi sermos selecionados para o Pitching Show do Rio2C no Rio de Janeiro, com a aprovação da curadoria do grande Zé Ricardo (diretor e curador do palco sunset do Rock in Rio). Ali nós percebemos que fomos muito além quando se trata de reconhecimento musical. Nesse evento conhecemos pessoas incríveis que se tornaram amigos e admiradores, como o mestre Aurélio Kaufmann, produtor que já trabalhou com grandes artistas como a Cássia Eller. Falando em Cássia, você pode conferir a participação do Aurélio no show do Rock in Rio de 2001 na música “Smells Like a Teen Spirit”.
Como se encontra a banda desde “a volta”, digo formação, sonoridade?
Henrique Goulart – Estamos buscando a nossa verdade, buscando referências que estão nas nossas vidas musicais desde o início, sem moldes ou rótulos. São três caras buscando produzir algo que soe original, não se atrelando ao passado, focando no presente para que nosso material seja único e que exprima o que estamos sentindo naquele momento de criação.
Existem planos para turnê, pelo Brasil e outros pagos?
Henrique Soares – Com toda a certeza! É o que a banda mais quer: cair na estrada e tocar, conhecer novos horizontes, tocar as músicas novas, pois estamos um bom tempo sem realizar show ao vivo. Na verdade já foi feito um show via streaming com ingressos no mês de fevereiro, que ficará disponível para quem adquiriu o seu ingresso. Inclusive, queremos agradecer a todo mundo que colou online nesse dia!
Estamos às vesperas do dia mundial do rock, conta pra gente como foi a sua “entrada” no mundo do rock?
Henrique Goulart – Minha entrada no rock foi pelo Nirvana, e dali eu tenho até hoje uma grande admiração pelo Dave Grohl (porque será né? – risos). E aí eu comecei a escutar as bandas que o Dave escutava, como Led Zeppelin, Motorhead, Sepultura, Black Flag. E depois comecei a ouvir outros estilos, como o hardcore, grunge, metal, Nu Metal e com isso despertei uma curiosidade de como esses bateras se influenciam. Hoje eu escuto e pratico até grooves de escola de samba, que é uma grande influência da persona musical de bateristas brasileiros.
Henrique Soares – Meu começo no rock foi um tanto inusitado, pois comecei a escutar mais metal moderno por conta de jogos de ação e aventura e depois que comecei a ir atrás das bandas clássicas do rock, pra entender como foi a formação dos estilos que gosto e comecei a escutar bastante Black sabbath, Metallica, Misftis e afins.
Watson Silva – Cara, eu nem lembro (risos). Mas eu acho que as próximas músicas da Maquinarios remetem muito ao que eu ouvia lá atrás, como o grunge, rock alternativo dos anos 2000 ; das clássicas Bad Company, Free, Hendrix, e confesso sem medo que os álbuns St. Anger e Load do Metallica me influenciaram nessa nova empreitada.
A gente agradece a participação de vocês, desejando muito sucesso! E deixa aberto, pras considerações finais.
Fuga, muito obrigado pelo espaço! Nos sentimos felizes pela imprensa e pelos veículos de comunicação estarem apoiando essa nova fase! Pedimos gentilmente pra galera nos seguir nas redes sociais, escutarem o novo single – “Farewell” – e aguardar os próximos lançamentos captados pelo mestre Rubens Silva e mixado pelo monstro Marcos R. Klein! Agradecemos também a Canil Records, dos nossos irmãos Ian, Bibi e Victor que nunca desistiram dessa galera que tá ralando por um lugar ao sol! E é claro: A todo mundo que nos acompanha, a nossa gratidão! Um abraço e até a próxima!
Instagram: @maquinarios
Single: Farewell
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=3Eum_aKPz7A
Plataformas Digitais: https://sym.ffm.to/maquinarios_farewell
