Discos e artistas que marcaram nossos colaboradores Na Mira do Rock! (Parte 1)
Estar no ar há um ano é motivo de grande alegria pro time da “mira do rock”.
Tudo começou com o programa de rádio há 19 anos, em seguida veio o festival, e é claro, não esperamos que a página seja a última ligação com aqueles que curtem a boa música e demais artes. Por isso a gente convida a todos para acompanhar os próximos capítulos!
Dito isso, nessa semana, em alusão ao Dia Mundial do Rock que está por vir no próximo mês, nossos colaboradores fizeram breves comentários a respeito de discos e artistas que tiveram uma grande influência em suas vidas. Confira!
Álbum que fez a diferença – Elias Scopel Liebl
Alguns discos fizeram parte da minha formação musical, porém a chave virou de fato quando, eu e meu primo derretemos num loop infinito as fitas VHS do Guns N’Roses, “Use Your Illusion I e II (World Tour – 1992 in Tokyo)”. Depois desse episódio maçante, resolvi na época, alugar um VHS do Iron Maiden, “The First Ten Years”, foi como ligar um interruptor, que desde então mantém-se no modo on à tudo que permeia o Rock’n’Roll, Heavy Metal e outras boas músicas.
Draconian Times, que experiência! – Luiz Nunes (Fuga)
Falando de álbum e artista que impactaram na minha vida, tem o Draconian Times do Paradise Lost. Era o ano do lançamento do álbum, 1995, e fizemos uma viagem saindo de Erechim, para a cidade vizinha Passo Fundo. Lá eu e mais alguns amigos chegamos de noite pra curtir os bares da cidade, encontramos uns lugares bem alternativos, pra virar a noite, rs. No outro dia depois de uma bela noite de diversão, fomos numas lojas de discos, e foi numa dessas que encontrei um álbum de uma banda que havia ouvido falar muito pouco, mas que na primeira audição no fone de ouvido veio a me dizer: “esse estilo de som é o teu preferido”…
Depois de ver o clipe de The Last Time na MTV, saber mais sobre a banda com as revistas da época, inclusive a Rock Brigade, me rendi por completo. No outro ano, 1996, estava morando em Frederico Westphalen e gravando fitas do som pra galera que havia conhecido recentemente. E hoje em 2023 tenho dois shows deles na lista, e alguns CDs na prateleira. Feliz 28 anos, Draconian Times, “você mudou a minha vida!”
Conhecendo a cena gótica – Luiza Nunes
Durante minha vida fui apresentada a muitas bandas de rock. Quando criança em minha casa, escutava diversos artistas e gêneros dentro do rock, meu gosto pela música foi sendo lapidado desde essa época. Gostava de Kiss, Rainbow, Nightwish, Europe, Guns N’ Roses, Queen, entre outros.
Mas os discos em que me encontrei e mais me identifiquei ao longo dos anos tem uma “pegada” diferente, são eles “Disintegration” e “Wish” do The Cure. O estilo pós-punk e gótico, com certeza, foi o que mais me fascinou. Percebo que ao escutar esses sons, me conecto ainda mais com meu próprio mundinho interior.
Disco/artista da minha vida – Eduardo Coutinho Scalabrin
Ao me indagar sobre álbum ou artista que me introduziu no Rock, fico em dúvida de como classificar a coletânea “Disco de Ouro”, vinil de 1977, de Elvis Presley lançada pela RCA Victor: outros álbuns do mesmo artista ouvia mas não gostava tanto, outros artistas do mesmo estilo não me chamavam tanto a atenção, então vá lá, foi o conjunto álbum/artista, “Disco de Ouro”/Elvis, que me fisgou mesmo!
A música sempre fez parte de minha vida, pois desde tenra idade ouvia muita música clássica, em especial as Sinfonias de Beethoven, mas quem me jogou em outros estilos, me fez conhecer o Rock e tornou-me eclético foi sem dúvida o álbum/artista supracitados, tanto que este foi o primeiro vinil que aprendi a manipular no toca-discos, isso tudo para não mais importunar meus pais para o colocarem para mim!
Lamento hoje não mais termos coletâneas como esta e sim, playlists que muitas vezes não obedecem critério algum, coisa distinta desta que cito, e se norteiam pela audiência somente…