O POETA VIVE – TRIBUTO A CAZUZA
No Dia do Rock, o salão de atos da Unijuí recebe um grande público para celebração de Cazuza.
Por Márcio Rockissimo
Dia 13 de julho de 2023 Ijuí – ao Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – recebeu Marcos Delfino, músico de grande categoria. Acompanhado de uma grande banda, nos presenteou com um tributo perfeito, com direito à caracterização, trejeitos e voz inconfundíveis de Cazuza. Banda irretocável, repertório acima da média. Enfim, um evento de grande estirpe.
Pouco depois das 21 horas, as luzes se apagam e ouvimos um pouco de conversa, músicos tomando seus respectivos lugares e O Tempo Não Para. Exagerado veio pouco depois, “levantando” a galera: As aspas são uma ironia porque estávamos em um teatro, todos sentados; porém, animados.
O som estava nítido, claro e, como citado antes, os músicos eram de primeira linha e já conhecidos do cenário musical do estado: Mick Oliveira na guitarra, Luciano Pinto no baixo, Jackison Duarte na bateria e o Lula Lelé (que já tocou com o Alemão Ronaldo e no Sigma 7), nos teclados e guitarra.
Teve Brasil, Vida Louca Vida, Ideologia, Solidão que Nada e claro, hits da época com o Barão Vermelho: Maior Abandonado, Subproduto de Rock, Bete Balanço e encerrou suas quase duas horas de show com Pro Dia Nascer Feliz.
Tinha crianças na plateia e, para surpresa (minha, pelo menos), pediram música e a Manoela – uma graça de uns dez anos de idade – pediu para cantar Exagerado. A banda, prontamente atendeu ao pedido e, com auxílio de Marcos Delfino, a menina nos encantou com carisma, sorrisos fartos de alegria e emoção e, porque não, um pouco de coragem. Foi divertido.
Uma outra menina pediu “mais uma” e a banda “improvisou” (aham, sei…) Malandragem, que foi gravada pela Cássia Eller. Foi belo. Agora sim com todos em pé, cantando junto, batendo palmas para acompanhar a música e, claro, espantar o frio que estava naquela noite.
Nesse mesmo dia e evento, comemorava-se o aniversário de 22 anos da Rádio Unijuí FM. Teve apresentação de toda a equipe que faz a rádio acontecer, que fez o show acontecer; teve coquetel e um bate-papo super bacana depois do show. Pessoal simpático e animado com o evento. Dava pra ver em seus olhos que a missão estava cumprida.
Marcos Delfino ainda faz um tributo ao Secos e Molhados que, ao ver na internet, é tão encantador quanto esse que presenciei. Uma noite e tanto. Parabéns aos envolvidos.