Quase 30 anos de Draconian Times!
Por Luiz Nunes (Fuga)
São quase 30 anos de existência, de um álbum que dialoga profundamente com sentimentos “pesados”. Melodias entrelaçadas a riffs que invadem a alma e o coração de quem está na mesma vibração.
Dito isso: a pergunta que ressoa é a seguinte: Como ouvir Draconian Times, sem que a carga emocional seja potencializada? Completando, acredito que o selo (na capa ou bula), de que pode-se desenvolver “efeitos colaterais” durante ou após sua audição deveria estar bem visível/explícita!
Mas tentando responder a pergunta acima. Só não sentiremos o seu teor se estivermos “blindados” do contrário sentiremos os seus efeitos, mas não será só a melancolia, mas a raiva, e um sentimento de revolta. Porém, se estivermos bem, ou afim de “baixar um pouco nossa vibração”, e formos pontuais, acredito que não haverá nenhum “estrago”. Tudo tem mais a ver como reagimos, ao que o álbum nos entrega. Se nutrimos suas mensagens a ponto de fazermos parte, como coadjuvantes ou ainda protagonistas, da obra!
Já fiz parte desse álbum, de alguma forma, e ele ainda “me toca”. Mas creio que não me harmonizei com ele, por toda blindagem construída nos últimos tempos! Tempos esses, que por vezes, se pareciam com os Draconianos! Por fim, acredito que Draconian Times, é uma obra de arte atemporal, e um teste para aqueles que sabem ou não controlar seus sentimentos!
Longa vida, a obra do Paradise Lost – Draconian Times.
Tracklist:
1 – Enchantment
2 – Hallowed Land
3 – The Last Time
4 – Forever Failure
5 – Once Solemn
6 – Shadowkings
7 – Elusive Cure
8 – Yearn For Change
9 – Shades Of God
10 – Hands Of Reason
11 – I See Your Face
12 – Jaded