Imagine conhecer um artista através de um filme, que traz a biografia da sua banda!

Imagine conhecer um artista através de um filme, que traz a biografia da sua banda!

Por Luiz Nunes (Fuga)

Foi assim que conheci Jim Morrison e a banda The Doors, pouco tempo depois do diretor, Oliver Stone lançar o filme ‘The Doors’, (1992), que fala do surgimento da banda, seus dramas, passando pelas apresentações bombásticas, e claro com a poesia do “rei lagarto”, norteando a maioria das cenas.

Sim, Morrison, “acima” de suas outras habilidades, era um poeta, inspirado em escritores, poetas e filósofos: Arthur Rimbaud, Nietzsche, Jack Kerouac, Charles Baudelaire e William Blake, eram os principais.

Além de ter uma conexão com a cultura nativa americana, o esoterismo e a psicodelia… onde tinha referências fortes, para alimentar sua criatividade.

Então, surgem letras, poesias, roteiros e todas aquelas “manifestações”, relativas as “portas da percepção”… Mas eis que nessa mesma época, da descoberta do filme ‘The Doors’, surge uma curiosidade: Quem é este ator que está interpretando Jim Morrison?

Sem internet, mas com locadoras espalhadas pela cidade (Erechim, RS), bancas de revistas e livrarias. Fui em busca de material para saber mais sobre, Val Kilmer, que para mim, já era como uma “reencarnação do rei lagarto”, coisa impossível, para quem vive nesta filosofia, dadas as “datas relacionadas”, a cada um… mas: Fato, que depois que assisti o concerto de 1968, ‘The Doors At Hollywood Bowl’, tive pelo menos, a certeza que não foi um acaso, e sim uma “escolha especial”, como se “estivesse escrito” que ele faria esse papel, para ser lembrado posteriormente como o Jim Morrison, por que para mim e muitos que não viveram os anos 60/70, ele era a nossa principal referência do The Doors, enquanto visual… ainda que tenhamos visto vídeos, apresentações em inúmeras mídias… ali, com ele, “morava nosso primeiro contato”, “a porta de entrada”… daí lembro daquele ditado popular, quase que uma regra de marketing: “a primeira impressão é a que fica”!

Questionável para muitos, mas “para nós”, ele foi mais que um ator, ele nos instigou a querer algo além do som, um contexto singular!

Por fim, quando no dia 01 de abril de 2025, ele, Val Kilmer fez sua passagem, aos 65 anos, em Los Angeles, terra do The Doors, passou “um filme” na minha cabeça, e certamente de muitos:

Não só o clássico, do Oliver Stone, mas o filme de nossas vidas, que tem um carinho enorme por quem nos apresentou, com intensidade, com amor, uma das bandas mais emblemáticas de uma era!

Arrisco em dizer: “Existe, The Doors, antes e depois de Val Kilmer”!

Descanse em paz, Val (Lizard) Kilmer!

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