Glenn Hughes: “The Chosen Years”, um mestre despedindo-se dos palcos! – 11/11/25
Foto: Paty Sigiliano @paty_sigilianophotos
Por Luiz Waiz (Fuga)
Ser baixista e vocalista de uma das bandas mais importantes da história do rock, o Deep Purple, ter feito parte de tantos outros projetos/bandas emblemáticas, aos 74 anos estar com um carisma gigante no placo, entre “outras façanhas”: faz de Glenn Hughes, um mestre para muita gente!
Vamos aos fatos:
Cheguei no Opinião e o show do Marenna recém tinha começado, o Marenna pratica um hard com pegada AOR, com mais de dez anos de carreira, colecionando vários “sons grudentos”, aqueles que ficam na sua cabeça, saca?
A banda de hard gaúcha escolhida para abrir o show de Glenn Hughes, não poderia ser outra, fez um esquenta legal, com músicas do início da carreira e outras mais recentes. Inclusive, Rod Marenna (vocal), disse que um dos motivos de estar no palco foi Glenn Hughes, forte influência para o vocalista gaúcho.
Músicas destaques do show do Marenna: Never Surrender, You Need To Believe e Had Enough.
Esperamos ter uma edição hard do NMDR um dia, e chamar vocês para o line-up, merecem demais, galera parabéns pela bela apresentação!
Tava chegando a hora!
E não muito tempo depois, nos bastidores, ouvi falar que o show principal da noite seria um presente de 2 horas, e realmente o mestre Hughes tocou isso… Uma viagem por diversos momentos/fases de sua carreira foi o que os presentes puderam apreciar!
O álbum ‘Chosen’ lançado este ano teve seu momento especial, mas tudo começou com Soul Mover, Muscle & Blood, chamando a galera para participar…
Daí sim uma das novas: ‘Voice In My Head’, é impressionante como Glenn Hughes conseguiu conservar tão bem a sua voz por todas essas décadas…
E que entrosamento do ‘power trio’, sim a banda tem Hughes no vocal e baixo, o guitarrista dinamarquês, Soren Andersen e o batera americano, Ash Sheehan.
O suficiente para colocar o Opinião “abaixo”… 🔥
One Last Soul do BCC, Can’t Stop The Flood, First Step Of Love, Way Back To The Bone, Medusa, Grace e Dopamine de sua parceria com Iommi (com elogios saindo de sua boca: o homem calmo dos riffs mais pesados do mundo), a poderosa Chosen, faixa título do seu mais recente álbum, e claro, aquela que a galera não tinha certeza se rolaria, mas rolou: Mistreated, sim, da época mágica do Purple e para completar, Stay Free…
Um show tão intenso com citações aos anos iniciais de sua carreira falando de Trapeze… teria que ter um bis especial, e teve: Coast To Coast com Hughes no violão e voz, Black Country, logicamente do Black Country Communion e a tão esperada ‘Burn’, que fez esse mortal aqui viajar quase 1000km (ida e volta) em pouco mais de 24h, para ver “o símbolo” de uma das melhores épocas do Purple, e um dos “responsáveis” pela abertura da Mira do Rock no rádio!
Por isso eu digo: Buuuurnnnnn e quem sabe, até um próxima mestre e guerreiro: seu legado é eterno!! 🔥




