Mamonas Assassinas, na tela!
Por Luiz Nunes (Fuga)
Quando lembro de Mamonas, volto pro ano de 1995, em Erechim, e como meus colegas de ensino médio estavam curtindo. Eu, no entanto, tentando entender o que era aquele “mix de sonoridades/gêneros” com letras “comédia”. Sinceramente, eu estava mergulhado no Helloween e Black Sabbath naquela época… Mas, na nossa formatura, me rendi!
Não podia negar que estava acontecendo um fenômeno musical arrebatador, no Brasil!
Eis que passados muitos anos, desde 1996, ano em que o acidente aéreo vitimou a banda. Podemos nos reencontrar com os Mamonas, numa bela homenagem, no formato cinematográfico.
Um filme dinâmico, mostrando o embrião dos Mamonas, a banda Utopia, que inicialmente não tinha o vocalista, Dinho. E que depois da sua entrada e irreverência começou a brilhar. Claro “o toque de midas” do produtor musical, ainda que o verdadeiro tenha dito: “não foi tudo aquilo”… agregou muito!
Por fim, depois de mostrada a trajetória, a união de um grupo de amigos por um objetivo em comum.
Percebe-se que numa época (hoje), onde existem poucas bandas que conseguem representar o rock popular brasileiro, o filme, torna-se um incentivo pras bandas se determinarem, e começarem a sair, ou até mesmo entrar na garagem, e dizer a que vieram! Seguimos sem spoilers…
Também devo parabenizar, o roteiro/ produção, por não enfatizar a tragédia no filme, e sim o impacto comercial/cultural, da banda, na época. Deixando o filme muito mais biográfico, do que dramático.
Conselho deste amigo: assista, e se emocione, sem medo, mesmo que você não tenha vivido de forma direta, a época da banda 95/96.
Grato ao Cine Globo de Frederico Westphalen! 🤘🏻
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