Chape in Hell – 5° Edição – Chapecó SC – 25/10/25
Por Luiz Waiz (Fuga)
Quando a oportunidade de um “novo rolê metálico” surge, e ainda junto de um convite de um velho amigo, Marcelo Cordazzo de Chapecó, não tem como dizer não!
O evento foi o Chape in Hell, na sua 5° edição, ele rolou no Aleatório Bar, no centro da capital do Oeste Catarinense. No palco: Defectus, Ratz, Caligo Beltral, Desgracera e Troll, a noite ainda poderia ter a Thunder Force, mas ela cancelou por motivo de força maior.
A casa estava lotada com duzentas e poucas pessoas fiéis ao underground… Coisa linda de se ver nos tempos atuais… Foi uma noite bacana também, para rever amigos da cena, alguns da época da Lugosi, outros de excursões organizadas que uniam SC/RS, para shows icônicos, e lógico, parceria forte formada com o ‘Na Mira’, ao longo de duas décadas de rock e metal!
Mas vamos as bandas que entregaram muito peso e vitalidade no palco do Chape in Hell…
Tudo começou com a Defectus que é de Chapecó e pratica um Stoner/Doom Metal. No início um som instrumental, bem no estilo Kadavar, depois os vocais de Joelson, aquele mesmo que em 2008 tocou com a Corax no NMDR. A banda teve dois bateristas tocando com ela na noite. Foi uma bela apresentação dos pratas da casa da Defectus.
Na sequência a banda Ratz que aposta no Heavy Metal tradicional, e acredito curtir mesclar seu set com autorais, visto que o festival, prioriza as músicas autorais, afirmação, que veio de um dos organizadores do ‘Chape’… Gostei muito da performance da Ratz, e principalmente do cover de ‘Breaking the Law’ do Judas Priest.
O powertrio Caligo Beltral, com seu Crossover, mandou bem. Marcos o baixista e um do organizadores do festival fez seu discurso de agradecimento a galera presente e inclusive homenageou o batera da banda que estaria fazendo sua última apresentação antes de seguir para a grande Curitiba. A Caligo além de mostrar sua intensidade no palco, demonstrou muita sinergia com a galera presente.
Desgracera com seu Hardcore foi a legítima trilha para a roda punk. Vinda de Caxias do Sul, a banda trouxe um repertório pra dizer que a noite ainda tinha muito a oferecer. Me dou a liberdade de dizer: algumas bandas são para a gente ver e ouvir, outras “são para honrar os moicanos e spikes”, Desgracera se encaixa na segunda opção, principalmente…
Por fim, não menos importante, a banda Troll, radicada em Gravataí RS, mandou seu Groove Metal. Com uma presença avassaladora do vocalista e uma sinergia gigante com a plateia, deu literalmente seu recado, como eles mesmos dizem em sua bio no Instagram: ‘Abordando segredos e místicas do universo’…
Conclusão da noite: Cheguei cansado no ‘Chape’, por estar imerso numa agenda hard, mas ser tão bem recebido e curtir bandas tão verdadeiras, num evento redondo da cena underground, me revigorou tanto, que me preparou para todas as próximas semanas/batalhas. 🤘🏻
Parabéns ‘Chape in Hell’ e até a próxima edição!
Obrigado 🔥
