Celebrando os 35 anos de um clássico do hard rock!
Por Luiz Nunes (Fuga)
Há 35 anos, 21 de julho de 1987 mais precisamente, era lançado o álbum de estreia da banda americana, de hard rock, Guns N’ Roses.
‘Appetite For Destruction’ (Geffen Records) de cara dizia o conteúdo da “bolacha”, com sua música de abertura:
‘Welcome To The Jungle’: que tem nos seus acordes, e levada inicial, uma das introduções mais empolgantes da história do rock, inclusive, esta canção enquanto single, vendeu muito bem a proposta dos “gunners”.
It’s So Easy: continua o ‘debut’, com a energia hardeira, tendo a marca principal, no seu refrão pegajoso…
Nightrain: uma das melhores do álbum, para este que escreve, e inúmeros fãs. Porém aqui na “terra brasilis”, dentre os cinco singles, foi um dos que por último emplacou nas rádios da época.
A homenagem contida no som, é clara: ‘Night Train Express’ era uma bebida que a galera da banda tomava, com um bom custo benefício! Lógico: quem nunca, quando com o orçamento apertado procurou/consumiu, algo forte e barato? (rs)
Out Ta Get Me: uma canção na linha ‘on the road’, que por alguns momentos tem a pegada AC/DC, e em outros, nos faz lembrar Aerosmith, uma bela escola por sinal. Só, nesta época, não dava pra imaginar o Axl no AC/DC, mas o mundo dá voltas, e aconteceu, numa tour da vida.
Mr. Brownstone: com seu groove sensacional. Escrita pela dupla de guitarristas: Izzy Stradlin e Slash. A letra fala de suas experiências com a heroína. Brownstone: é também o nome da “tal” substância. Gosto muito dos graves nos vocais de Axl, muito bem explorados nesta canção. Acredito que a performance desta canção, na tour 2022, deve ainda estar excelente. Bora buscar registros?!
Paradise City: fecha o lado A (pra quem se liga no LP). Um dos maiores hits da história da banda, música símbolo que ”instigou muita arte por aí… Detalhe que a música foi composta na traseira de uma van, quando voltavam de um show em São Francisco.
My Michelle: a única do álbum que Slash não usa sua Les Paul, dando espaço pra SG. Sabe a “parada” do timbre né? E esta, característica particular da guitarra Gibson SG, soar sombria, quando bem usada, ela tem de sobra! Quem pode confirmar isso, é o nosso rei dos riffs sabbathicos: Tony Iommy. My Michelle, linda canção!
Think About You: Mais uma contribuição de Izzy Stradlin, onde ele também faz o solo. Esta faixa é muito a cara dele, falando de seu universo, na época permeado pelas drogas, sexo e “money”… o final me faz lembrar “Stairway To Heaven” do Zeppelin, se houve intenção, a gente perdoa. Vocês sabem por que…
Sweet Child O’ Mine: o single “número um” dos caras na terra deles, e que por esta certamente, são conhecidos no mundo inteiro. É daquelas que não podem faltar em shows. Mas, como sempre acontece com as “queridinhas”: os próprios músicos “as amam e as odeiam”. Particularidade deste cara que escreve aqui: a ouvi pela primeira vez como trilha de novela, depois ao vivo pela TV no Rock In Rio, que bela sensação, que certamente invadiu corações de muitos na primeira audição. E lógico, depois era querer dividir a alegria, na escola e tudo mais, muito mais orgânico que hoje, acredito. Lembro que até dublagem na escola, saiu na época, ‘good times’, rs.
You’re Crazy: o próprio título da música a sintetiza. Talvez a menos relevante do álbum, mas ainda assim boa, porém, ainda prefiro o arranjo da versão acústica, que está no segundo álbum da banda: GN’R Lies (1988), o clima/cadência soa mais contagiante!
Anything Goes: outra canção com um belo groove, e uma pegada que certamente inspirou bandas que vieram depois. No Brasil, em especial aqui no RS, a querida Rosa Tattooda no seu primeiro álbum. Ela, que abriu pros Guns na tour dos “Illussions” nos anos 90, no Brasil.
Rocket Queen: música sensacional, que foi adaptada, pois já havia sido concebida por outra banda (um presente pros “gunners”). Na versão Guns, os rumores falam de “paixão real”, e de um fato indecente, rs, que fizeram dela, uma música com ingredientes fundamentais, pro mundo alternativo… Rocket Queen, pra muitos é música de “lado A”. Mas está no “lado B” só pra contrariar, saca: “a primeira impressão, é a que fica…” ???
Dito isso: ‘Appetite For Destruction’ é fundamental na prateleira ou na playlist de qualquer fã de hard rock!